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- Francisco Odinei Vasconcelos Barbosa ou somente Nei Barbosa,é um educador popular de origem dos movimentos comunitários, vem desenvolvendo e criando projetos nas áreas de cultura, esportes, juventude, meio ambiente e social. É um militante nato da defesa dos menos favorecidos e atualmente preside o Instituto Mucuripe.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Com a vitória de Dilma cresce a expectativa para o novo Ministro da Cultura
Notícia Vida e Arte Jornal.
Artistas, produtores e gestores culturais comentam a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência da República e destacam suas expectativas para este novo momento político
'Eu estou com Dilma porque ela já demonstrou que tem capacidade, tem conhecimento profundo do País e, sobretudo, grande sensibilidade social, que é uma marca do governo Lula que ela vai levar adiante”. A frase dita por Chico Buarque durante o horário político da então candidata do Partido dos Trabalhadores foi importante para demonstrar a importância do apoio de artistas e intelectuais em sua campanha. Além de Chico, Alcione, Leonardo Boff, Oscar Niemeyer, Ziraldo, Beth Carvalho e Osmar Prado também declararam apoio a ela e se reuniram em um dos maiores atos de sua campanha: um encontro no teatro carioca Oi Casa Grande, reunindo estes nomes e outros mais.
Confirmado o nome de Dilma como sendo o da primeira mulher eleita presidente da república brasileira, fica agora a dúvida: quais são seus planos para a cultura? Alguns nomes já estão sendo cogitados para dar continuidade ao trabalho começado por Gilberto Gil e Juca Ferreira. O ator José de Abreu, o ministro das relações exteriores Celso Amorim, a filósofa Marilena Chauí, o sociólogo e cientista político Emir Sader, o músico Wagner Tiso, o escritor Fernando Morais e até políticos de carreira, como a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e os deputados Angelo Vanhoni (PT-PR) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), são alguns dos que estão na corrida pelo cargo. Sem adiantar muita coisa a respeito de nomes ou projetos, a futura presidenta acaba gerando mais expectativa no setor.
“Precisamos de um Estado que pense uma estrutura pra cultura, pensar a complexidade do financiamento à cultura, que dê conta da pesquisa. Nós não temos um mecanismo de investimento em pesquisa em linguagem, como tem em pesquisa acadêmica”, aponta o pesquisador de políticas culturais e um dos autores do site Cultura e Mercado, Leonardo Brant. Ele elege o investimento em banda larga como sendo o mais urgente para diminuir o déficit cultural brasileiro. “Esse déficit de infra-estrutura, como a falta de centros culturais e teatros, é a longo prazo. Ampliando o acesso a internet, mal ou bem, supre de forma ainda frágil esse déficit de cidadania, de conquista de direito cultural. A constituição garante isso, mas ta longe de nós conseguirmos”.
Otimista com a eleição de Dilma, o ator Ricardo Guilherme aponta a importância da continuidade e da ampliação dos Pontos de Cultura. “Eles foram uma grande mudança de rumo pela difusão. É encarar as pessoas não só como consumidoras, mas como produtoras”. Ele também cita a importância da memória como uma das necessidades para se avançar em Cultura. “Com os Pontos de Cultura, se prepara o presente e o futuro. Agora é preciso alicerçar o futuro”. O músico e ator Orlângelo Leal, da banda Dona Zefinha, diz que também é preciso investir em capacitação. “Pras pessoas fazerem arte melhor é preciso que elas saibam o que está acontecendo com o mundo. Outro ponto seria como escoar este produto artístico gerado, gerar circulação”.
Para a secretária municipal de cultura, Fátima Mesquita, o desafio está na articulação política que conseguirá a aprovação de projetos como o Sistema Nacional de Cultura, o Plano Nacional de Cultura, o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura) e o Vale Cultura, todos projetos apresentados no governo Lula. “Todas essas pautas são de extrema importância para a Cultura e espero que elas se concretizem no governo Dilma”, diz Fátima.
O secretário estadual de cultura, Auto Filho, concorda com Fátima Mesquita e acrescenta três pontos como fundamentais para se avançar em cultura no Brasil: a federalização da gestão dos programas culturais, em especial de leitura e do livro (“o MinC administra de Brasília o programa Agentes de Leitura nos Municípios e a elaboração dos Programas Municipais de Cultura”); avançar ainda mais na distribuição de recursos; e uma inovação institucional. “Há necessidade de um órgão forte, com autonomia programática, administrativa e de gestão financeira para cuidar desse setor que é estratégico para o desenvolvimento sócio-cultural do país”, explica Auto Filho.
Marcos Sampaio
marcossamapaio@opovo.com.br
Fonte: Jornal O Povo
04.11.2010
Artistas, produtores e gestores culturais comentam a eleição de Dilma Rousseff para a Presidência da República e destacam suas expectativas para este novo momento político
'Eu estou com Dilma porque ela já demonstrou que tem capacidade, tem conhecimento profundo do País e, sobretudo, grande sensibilidade social, que é uma marca do governo Lula que ela vai levar adiante”. A frase dita por Chico Buarque durante o horário político da então candidata do Partido dos Trabalhadores foi importante para demonstrar a importância do apoio de artistas e intelectuais em sua campanha. Além de Chico, Alcione, Leonardo Boff, Oscar Niemeyer, Ziraldo, Beth Carvalho e Osmar Prado também declararam apoio a ela e se reuniram em um dos maiores atos de sua campanha: um encontro no teatro carioca Oi Casa Grande, reunindo estes nomes e outros mais.
Confirmado o nome de Dilma como sendo o da primeira mulher eleita presidente da república brasileira, fica agora a dúvida: quais são seus planos para a cultura? Alguns nomes já estão sendo cogitados para dar continuidade ao trabalho começado por Gilberto Gil e Juca Ferreira. O ator José de Abreu, o ministro das relações exteriores Celso Amorim, a filósofa Marilena Chauí, o sociólogo e cientista político Emir Sader, o músico Wagner Tiso, o escritor Fernando Morais e até políticos de carreira, como a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e os deputados Angelo Vanhoni (PT-PR) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), são alguns dos que estão na corrida pelo cargo. Sem adiantar muita coisa a respeito de nomes ou projetos, a futura presidenta acaba gerando mais expectativa no setor.
“Precisamos de um Estado que pense uma estrutura pra cultura, pensar a complexidade do financiamento à cultura, que dê conta da pesquisa. Nós não temos um mecanismo de investimento em pesquisa em linguagem, como tem em pesquisa acadêmica”, aponta o pesquisador de políticas culturais e um dos autores do site Cultura e Mercado, Leonardo Brant. Ele elege o investimento em banda larga como sendo o mais urgente para diminuir o déficit cultural brasileiro. “Esse déficit de infra-estrutura, como a falta de centros culturais e teatros, é a longo prazo. Ampliando o acesso a internet, mal ou bem, supre de forma ainda frágil esse déficit de cidadania, de conquista de direito cultural. A constituição garante isso, mas ta longe de nós conseguirmos”.
Otimista com a eleição de Dilma, o ator Ricardo Guilherme aponta a importância da continuidade e da ampliação dos Pontos de Cultura. “Eles foram uma grande mudança de rumo pela difusão. É encarar as pessoas não só como consumidoras, mas como produtoras”. Ele também cita a importância da memória como uma das necessidades para se avançar em Cultura. “Com os Pontos de Cultura, se prepara o presente e o futuro. Agora é preciso alicerçar o futuro”. O músico e ator Orlângelo Leal, da banda Dona Zefinha, diz que também é preciso investir em capacitação. “Pras pessoas fazerem arte melhor é preciso que elas saibam o que está acontecendo com o mundo. Outro ponto seria como escoar este produto artístico gerado, gerar circulação”.
Para a secretária municipal de cultura, Fátima Mesquita, o desafio está na articulação política que conseguirá a aprovação de projetos como o Sistema Nacional de Cultura, o Plano Nacional de Cultura, o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura) e o Vale Cultura, todos projetos apresentados no governo Lula. “Todas essas pautas são de extrema importância para a Cultura e espero que elas se concretizem no governo Dilma”, diz Fátima.
O secretário estadual de cultura, Auto Filho, concorda com Fátima Mesquita e acrescenta três pontos como fundamentais para se avançar em cultura no Brasil: a federalização da gestão dos programas culturais, em especial de leitura e do livro (“o MinC administra de Brasília o programa Agentes de Leitura nos Municípios e a elaboração dos Programas Municipais de Cultura”); avançar ainda mais na distribuição de recursos; e uma inovação institucional. “Há necessidade de um órgão forte, com autonomia programática, administrativa e de gestão financeira para cuidar desse setor que é estratégico para o desenvolvimento sócio-cultural do país”, explica Auto Filho.
Marcos Sampaio
marcossamapaio@opovo.com.br
Fonte: Jornal O Povo
04.11.2010
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